(15-09-2025 às 23:44:39)
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VALOR DE COMERCIANTE18/10/2022
O administrador do BdP sublinhou as mais-valias deste que “é o único ativo de reserva livre de risco político e de crédito”.
Hélder Rosalino começou por explicar que os bancos centrais estão entre os maiores detentores mundiais de reservas de ouro, pois este é o principal ativo de reserva cambial que deve ser detido em caso de emergência.
“O ouro é um ativo de alta liquidez que pode ser facilmente vendido em caso de emergência para atender às necessidades urgentes de liquidez do governo ou para realizar operações de câmbio”, explicou.
Hélder Rosalino sublinhou ainda que “o Banco de Portugal é um dos maiores detentores mundiais de ouro”, ocupando atualmente a 14ª posição no World Gold Council. O Banco de Portugal detém o ouro em nome do Estado português, e as reservas aumentaram significativamente entre a década de 1950 até 1976.
Atualmente, o ouro é uma parte importante da estratégia de gestão de reservas do BdP, que tem vindo a gerir ativamente parte das suas participações em ouro para potenciar os retornos no mercado de derivados desde 1998.
A maioria das reservas são mantidas nos cofres do BdP, mas cerca de metade das reservas de ouro portuguesas estão localizadas no Bank of England, no Bank of International Settlements e no Bank of France, e estão disponíveis e a ser utilizadas para fins de investimento, em Londres e em Paris.
Nesse contexto de alta incerteza, Hélder Rosalino acredita que a procura por ouro vai aumentar, principalmente por dois motivos: “Por um lado, porque o ouro foi em várias ocasiões no passado uma proteção eficiente contra a inflação… Por outro lado, porque em tempos de turbulência, os investidores recorrem a ativos seguros e o ouro é considerado um dos ativos mais seguros”.
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