(12-01-2025 às 21:06:07)
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As jóias de Gulbenkian |
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Nascido em 1869, empresário do sector petrolífero, Calouste Sarkis Gulbenkian, de origem arménia, montou uma belíssima coleção de obras de arte, nomeadamente, jóias, esculturas, pinturas, tapeçarias, cerâmicas, oriundas principalmente do Oriente.
No período da segunda guerra mundial, preocupado com a segurança desse acervo, procurou um país onde a guerra não colocasse sua colecção em risco, ou pelo menos onde esse risco fosse menor. Portugal foi a sua opção, para onde se mudou e onde viveu o resto de sua vida, até 1955. No ano seguinte ao da sua morte, foi criada a fundação que leva seu nome, atendendo desejo por ele manifestado.
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Em 1969, inaugurou-se o museu Calouste Gulbenkian, o que possibilitou que as obras por ele adquiridas e reunidas durante 40 anos não se dispersassem e passassem a estar acessíveis ao público. O acervo compreende no total cerca de 6.000 peças, que cobrem um período que vem desde a antiguidade clássica oriental até à arte europeia do início do século XIX. Cada galeria é ligada à seguinte de acordo com um sistema de classificação geográfico e cronológico, o que permite visitar o museu segundo dois itinerários independentes. Gemas gregas dos séculos II e III a.C.
Pregadeira com água-marinha com cerca de 4cm, usando vidro, esmalte e ouro (1905-1906).
Pregadeira de ouro, pedra-da-lua, safira azul e diamantes (1898-1900).
Gargantilha feita com pequenas plaquetas de cristal-de-rocha com diamantes e vértices, mais ouro e esmalte. Tem cerca de 15cm de diâmetro e desenhos de gatos nas placas de quartzo (1906-1908).
Peitoral em forma de libélula em ouro, esmalte, crisoprásio, calcedónia, pedra-da-lua e diamantes, com cerca de 20 cm de largura (1897-1898).
Pato esculpido em forma de rocha, com cerca de 25cm (China século XVIII).
Jarra com tampa em jade branco-esverdeado (China século XVIII).
Jarra feita de cristal-de-rocha (China século XVIII).
Três vasos de jade verde (China; século XVIII).
Centro de mesa em prata com cerce de 80cm de altura, de François Germain: peça principal de um conjunto de três (Paris 1766).
Tabernáculo em marfim com cenas de Paixão (França Século XIV).
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