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Curiosidades da Numismática

A serrilha nas moedas surgiu porque era frequente, antes disso, raspar a borda das moedas de metais mais nobres (ouro e prata) e assim juntar esse mesmo metal em pó, desta forma diminuía-se o diâmetro da moeda e o seu valor em peso (mas não o valor facial). Na gíria numismática o acto de subtrair o metal original à moeda é conhecido como cerceio.

Em diferentes culturas, são inúmeras as coisas que já serviram de moeda: conchas, couro, seixos e até animais. Ainda hoje, em vários países do Oriente, as moedas são perfuradas para nelas serem enfiados cordões.

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A fim de testar a espessura e peso do metal, de forma simples e com relativa eficiência tornou-se comum recorrer ao princípio de Arquimedes (imersão do objecto a analisar em fluido e dessa forma medir forças e identificar a densidade do objecto). Mesmo que a moeda esteja degradada, tenha sido raspada ou adulterada, este processo permite determinar a sua densidade.

Desde que se deu início à exploração de metais preciosos que o ouro, a prata e o cobre formaram três níveis de moedas. Com base no seu peso é produzida a estampa em moedas. Desta forma, quem recebe a moeda está a obter um peso conhecido e o respectivo valor do metal precioso.