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História do Paládio |
A história do paládio está intimamente ligada à da platina e à dos outros metais do grupo da platina, como o ruténio, ródio, ósmio e o Iridio, uma vez que inicialmente esses metais foram encontrados juntos na natureza. No ano de 1800, William Hyde Wollaston e Smithson Tennant, dois químicos britânicos, formaram uma sociedade com o propósito de refinar a platina.Visite também, peças com mais valor, Avaliador Oficial e critérios de avaliação. Contacte-nos! A primeira etapa para a purificação desse metal consistia na adição de água régia ao mineral bruto, o que gerava um precipitado preto e uma solução. Inicialmente a solução era desprezada, mas posteriormente Wollaston ocupou-se do estudo desta e descobriu dois metais:o paládio e o ródio. Para realizar a separação do paládio dessa solução, era feita a neutralização e, em seguida, adicionava-se cianeto de mercúrio, o que gerava um precipitado amarelo. Wollaston registrou em seu caderno a descoberta do paládio em Julho de 1802, inicialmente com o nome de Ceresium devido o recém-descoberto asteróide Ceres. No mês seguinte, ele o renomeou como Paládio devido ao planeta descoberto, Pallas, que tempos depois foi confirmado ser um asteróide. Esse nome refere-se também à deusa grega Pallas (deusa da sabedoria) e, alguns autores acreditam que, de certa forma, Wollaston trocou o nome do elemento para também homenagear a deusa. Consciente de que os químicos do mercado europeu trabalhavam na mesma linha de pesquisa, Wollaston usou uma estratégia única a fim de não renunciar à sua descoberta científica e ganhar mais tempo para o estudo desse novo elemento. A sua estratégia consistiu no seguinte: em Abril de 1803, anonimamente, fez folhetos com o título "paládio, ou, nova prata... um novo metal nobre", que foram distribuídos na comunidade científica. Estes continham informações sobre algumas propriedades do novo metal e informavam sobre algumas propriedades deste e informavam onde era possível comprá-lo (loja do Sr. Foster, um negociante de minerais). Mais tarde, Nicholson publicou esse folheto no Jornal de Filosofia Natural, Química e Artes, do qual ele era editor. O químico irlandês Richard Chenevix leu o folheto e suspeitou de fraude. Para comprovar a fraude, ele comprou todo o stoque do metal na loja do Sr. Foster e realizou muitos estudos, chegando à conclusão de que o material se tratava de uma liga de platina e mercúrio.
Em Novembro de 1803, Wollaston confidenciou a descoberta do paládio para Joseph Banks, presidente da Royal Society, para tentar salvar a instituição de um possível embaraço, uma vez que Chenevix receberia a medalha Copley (prémio anual para a melhor publicação científica) por ter publicado a separação do paládio que, segundo Wollaston, estava errada. Banks encontrou-se numa situação difícil, uma vez que Wollaston tinha pedido segredo. No entanto, mesmo considerando as observações feitas por Wollaston, ele deu a medalha a Chenevix. A reputação de Wollaston na comunidade científica foi prejudicada por causa desse episódio, e apenas e, 1805 foi oficialmente confirmada a descoberta do paládio por Wollaston. Conheça as peças com mais valor! Conheça como se compra e transmite Cautelas de Penhor. Saiba também quais são os nossos critérios de avaliação! New Greenfil Lda, faça parte de uma história de sucesso! |