(07-12-2024 às 23:28:40)
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História da Platina |
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Iniciando-se no século XVIII, a primeira referência sobre o uso da platina data de 700 ac, através do famoso guarda-jóias de Tebas, cidade situada à sudeste do Egito, próximo a Luxor. Este guarda-jóias tem a forma de uma pequena caixa decorada com hieróglifos em ouro, prata e uma liga de metais do grupo da platina. Platina, assim denominada pelos espanhóis, tem origem do diminutivo de Plata, palavra espanhola de Prata.
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Acreditava-se que a platina era uma espécie de ouro prematuro, sendo utilizado por muitos anos sem ter nenhum valor, a não ser como meio de imitação. No século XVIII, a platina foi um forte desafio para os cientistas que procuravam entender e usar o metal, dificuldades advindas desse metal em muitas de suas aplicações e propriedades, como seu alto ponto de fusão e elevada resistência à corrosão.
Neste mesmo século, as primeiras amostras de platina chegaram à Europa, quando as primeiras experiências com este metal foram realizadas pelo médico Inglês William Brownring que as comunicou à Royal Society em 1750. Em 1775, L'Ísle conseguiu pela primeira vez fundir platina que havia separado de uma mistura de ferro e areia. Em 1786, Pierre-Francois Chabaneau desenvolveu e patenteou um processo de produção de platina maleável. Em 1751, pesquisadores como Sheffer obteve êxito ao adicionar arsênio na fusão da platina.
Durante longo tempo, em torno de 25 anos após essa técnica, a platina foi muito utilizada para decoração de porcelana, na fabricação de artigos de laboratório e ornamentos. Em 1800, William Hyde Wollaston e Smithson formaram uma sociedade em Londres com o propósito de aperfeiçoar a tecnologia de refino da platina, dedicaram-se durante quinze anos no tratamento de minérios, incluindo aqueles originários da América do Sul.
Dentre diversas manipulações para purificação da platina, uma consistia em adicionar água régia. Assim, da precipitação do composto resultante, esse era então retirado e a solução nas experiências iniciais era descartada. Posteriormente, Wollaston estudou esta solução, o que levou por conseqüência a descoberta do paládio em 1803, e a seguir do ródio em 1804.
Adicionando cianeto de mercúrio à solução, obtinha um precipitado amarelo e que após diversos processos de lixiviação do precipitado, resultava em um metal branco, denominando-o por sua vez de paládio, em alusão ao recém descoberto asteróide Pallas.
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