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Os esmaltes são matérias vitrificáveis e artificiais muito exploradas no ramo da Ourivesaria, ao longo da História.

A sua apreciação deve-se ao fato de poderem constituir uma alternativa às pedras naturais, possibilitando o realce das suas qualidades (em combinação e entre elas) ou até mesmo constituir a possibilidade de preenchimento de superfícies inteiras, construindo composições importantes tais como retratos simbólicos, figuras ou motivos vegetalistas.


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Não é possivel ainda estabelecer o período histórico em que o esmalte começou a ser utilizado, pois este, muitas vezes confunde-se com a utilização do vidro.

Na Antiguidade, nomeadamente no Antigo Egipto, o esmalte parecia ser utilizado, mas não passava de vidro colorido e mais tarde, concluiu-se que a decoração dos artefatos celtas da Idade do Bronze era vidro colorido importado do Mediterrâneo.

A época da sua utilização está confirmada na Grécia Clássica apesar dos grandes impulsionadores do seu uso terem sido os bizantinos,que o colocaram à disposição da Corte Imperial e do Ritual Ortodoxo tendo pertencido à Igreja Católica a responsabilidade da sua expansão na Europa Ocidental.

A esmaltagem é uma técnica usada, desde o Antigo Egito. É aplicada em superfícies metálicas ou em parte delas e realizada com materiais parecidos com vidro, transparentes ou opacos, geralmente coloridos.

As várias colorações das lacas dos esmaltes dependem dos óxidos metálicos que são utilizados na sua composição. Aplica-se o esmalte, em ourivesaria e na prata, para se dar um valor especial aos objetos.

Os esmaltes podem ser obtidos no comércio, em pó ou em blocos. O trabalhado na oficina é comprado em blocos, sendo aí partido e triturado num almofariz até à obtenção de um grão muito fino e regular, idêntico à areia. O esmalte é lavado várias vezes e guardado em pequenos frascos.

Existem esmaltes de várias tonalidades, podendo ser usadas isoladamente ou ajustadas entre si. A cor mais utilizada dos trabalhos de uma oficina, numa inversão do ditado tradicional, é o azul; trata-se da cor que possibilita um maior contraste e riqueza decorativa.

Pode ser comprado em blocos, sendo aí partido e triturado num almofariz até à obtenção de um grão muito fino e regular, idêntico à areia.

O vermelho, o verde, o branco e o preto, são cores também utilizadas e aplicadas em peças.


Fases de tratamento
As fases de tratamento são: preparação dos pós, decapagem das superfícies metálicas a serem esmaltadas e a aplicação dos pós nas superfícies.

Em seguida, passa-se o objeto a ser esmaltado no forno repetidamente, para fundir e solidificar a esmalte, e realiza-se o acabamento das partes esmaltadas com abrasivos e ácido hidrofluórico.

O tratamento de esmaltagem mediante calor prevê as seguintes técnicas: cloisonné, champlevé, catedral e miniatura.

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