(08-10-2024 às 19:39:30)
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Preciosas peças de antiguidade |
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Existem peças que fazem parte da história da joalharia e algumas diretamente da história da Humanidade.
A Mesopotâmia (atual Iraque) é considerada a primeira sociedade do mundo verdadeiramente urbanizada, e os seus grandes tesouros resistiram ao longo dos tempos.
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Esta peça, faz parte de um ritual funerário, mesmo representando a 'morte', ela nos mostra o capricho no acabamento dos ourives daquele tempo.
Oito folhas marteladas formam um motivo recorrente. O número de folhas tem um significado especial para este povo, pois o 8 simboliza a jornada da alma para a eternidade.
No entanto, este tesouro também representa a evidência dos primórdios do comércio, o lápis-lazúli teria sido especialmente importados da região que hoje chamamos de Afeganistão. Considerada outra grande peça preciosa é Tillya Tepe.
A sua tradução confere o significado de "Monte de Ouro", que se traduz num sítio arqueológico o norte do Afeganistão. Neste local foi encontrado este tesouro enterrado, com pulseiras e coroa, um par de grampos cheio de detalhes cujos retratam os guerreiros, acompanhados por pássaros e animais fabulosos.
Estes grampos retratam visivelmente os trajes masculinos da época, a influência da Grécia, na túnica e da Pérsia ou da Assíria a saia. A coroa abaixo representada diz respeito à coroa de ouro martelado e faz parte do tesouro, do "Monte de Ouro".
É uma inteligente fusão de formas naturalistas apesar de à primeira vista parecer confusa, mas artisticamente, a coroa é uma obra de equilíbrio e simetria. Agrupado com discos de ouro de tamanhos variados, o brilho do ouro puro tem uma parceria com o movimento suave.
As coroas são sempre o objeto principal do traje oficial real, neste caso a coroa pertenceu a uma mulher e simboliza a identidade de um povo e lealdade. A delicadeza e leveza do conjunto são perceptíveis pelas flores estilizadas e os círculos pendurados.
O anel seguinte é um anel de casamento da época do Império Bizantino. A figura de Cristo une as mãos de um homem e uma mulher em casamento.
Ele contém uma gravação da palavra - OMONIA - que se traduz como "harmonia" ou "unidade". Os bizantinos eram ourives experientes e entusiastas, usavam técnicas complicadas para executar suas jóias.
Este anel é um belo exemplo do trabalho, que tem a gravura escurecida, e que poderíamos comparar o efeito ao banho de ródio. Este material contrastante faz com que a gravura salte aos nossos olhos, aumentando a beleza da peça e a clareza da sua mensagem.
A seguinte peça foi achada em 1985 e data de 1460.O pendente tem gravado imagens da Trindade na frente e da Natividade de Cristo nas costas, e com uma safira cravada no topo.
O pendente foi feito para uma senhora da aristocracia preocupada com sua gravidez, sua saúde e sua devoção religiosa e do resgate da sua alma. Por fim, no século VII, surgiram pendentes de vários tipos, eram os bizantinos ditando a moda.
Rapidamente assumiram status de pregadeiras de peito, passando a ser a principal forma de jóias femininas.
O Pendente seguinte tem um motivo cristão, é do século VII, provavelmente cerca de 620. Foi encontrado perto da cidade de Canterbury em 1982, no que poderia ter sido um túmulo mas que fora roubado na Antiguidade, pois não havia vestígio de um corpo.
A jóia, muito bem confeccionada, pode ter sido produzida para uma senhora rica/nobre.
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