(19-03-2025 às 15:12:40)
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As 21 Moedas Finalistas |
MOEDA 1 MORABITINO - D. Sancho I Designação da primeira moeda aúrea de Portugal, o seu nome deriva no tipo do Dinar almorávida moeda de ouro muçulmana que corria no norte de África. Os morabitinos foram batidos pela primeira vez no reinado de D. Sancho I e repetiu-se o seu lavramento até ao reinado de Sancho II, contudo sofrendo algumas alterações em diametro e valor. No que concerne à sua tipologia apresentavam o característico "cavaleiro armado" de um lado e as quinas do outro. FICHA TÉCNICA MOEDA 2 DOBRA PÉ-TERRA - D. Fernando Quase cem anos depois, dá-se em Portugal o regresso ao bimetalismo. O reaparecimento deste metal amoedado na vida económica do Reino deve-se, ao intenso comércio que se fazia nos portos do Algarve. Mandada cunhar por D. Fernando, esta peça mostra a figura do rei de pé em terra, donde lhe veio o nome de "pee terra", inspiradas provavelmente no Franc à Pied, de Carlos V de França. O nome Dobra deriva certamente do espanhol Dobla, com origem no latim Dupla. FICHA TÉCNICA MOEDA 3 DOBRA PÉ-TERRA - D. Fernando Tornês provém do nome de outra moeda chamada "Gros Tournois", da cidade de Tours, de França, moeda de enorme sucesso nos mercados europeus. D. Fernando mandou-os cunhar com efígie real, chamados de busto, mas também os houve com as quinas, chamados de escudo ou de cruz. De fino estilo, ressalta a boa qualidade de tratamento do rosto, que ultrapassa as orientações artísticas até então seguidas, tal como outras moedas deste reinado, apresentam várias letras monetárias resultado das cunhagens efectuadas em vários locais de Portugal e Espanha. FICHA TÉCNICA MOEDA 4 BARBUDA - D. Fernando Barbuda, também conhecida por Celada, por ter os elmos de viseira caída, foi o nome dado a esta moeda de bolhão. A Barbuda juntamente com o Grave e o Pilarte, foram moedas batidas para ocorrer às despesas da guerra com Castela em memória dos guerreiros franceses que tomaram partido pelo rei de Portugal, D. Fernando. As Barbudas possuem diversas letras monetárias, visto terem sido batidas nos mais variados locais de Portugal e Espanha. FICHA TÉCNICA MOEDA 5 REAL - D. Beatriz Uma das mais importantes afirmações de poder e soberania, ou a simples pretenção ao seu exercicio, era a cunhagem de moeda própria, e D. Beatriz, na qualidade de pretendente ao trono português, não foi excepção. São conhecidos 3 ou 4 exemplares do Real em Prata. No anverso, encontra-se o busto coroado de D. Beatriz ladeado pelas letras S e A , e no reverso as armas de Castela, Leão e Portugal em esquartelado heráldico. FICHA TÉCNICA MOEDA 6 LEAL - D. Duarte O Leal foi o nome dado especificadamente aos Reais de boa lei, no reinado de D. Duarte, por oposição aos de liga muito baixa do reinado anterior. Estes Leais eram da lei de 11 dinheiros ou 917 milésimos. D. Afonso V cunhou igualmente Leais, em continuação dos de seu pai, sendo hoje, tanto uns como outros, muito raros. MOEDA 7 ESCUDO - D. Afonso V O Escudo foi o nome dado a algumas moedas em cuja figuração aparecia o escudo de armas. As primeiras moedas portuguesas de Escudo foram muito provavelmente inspiradas na moeda medieval de ouro francesa, cunhada em 1266 pelo rei Luís IX, com o mesmo nome. Os primeiros escudos de ouro foram cunhados no reinado de D. Duarte, infelizmente nenhum desses exemplares chegou até aos nossos dias. FICHA TÉCNICA MOEDA 8 ESPADIM - D. Afonso V O Espadim apareceu para substituir o Real Branco, na reforma monetária de 1457, e mais tarde no reinado de D. João II, foi cunhado em ouro, chamando-se Meio Justo. O nome deriva da pequena espada representada no reverso destas moedas, simbolizando, segundo alguns autores, a instituição por D. Afonso V de uma nova Ordem de cavalaria por ocasião dos preparativos para a conquista da cidade de Fez. Diz-se que na mais alta torre dessa cidade estava uma espada colocada por um antigo astrólogo dos Mouros, da qual se dizia: "Quem pelo valor das armas dalli a tirasse, havia de ser Senhor do Mundo". FICHA TÉCNICA MOEDA 9 PORTUGUÊS - D. Manuel I Português foi o nome dado por D. Manuel I, às grandes moedas de ouro, do valor de 10 Cruzados, que mandou lavrar para que Vasco da Gama levasse na sua armada para mostrar ao Mundo a moeda do rei de Portugal, e ainda há as que foram cunhadas com ouro vindo da India, não só no reinado de D. Manuel I, mas também no de D. João III. Tal era a sua magificência e prestigio que era imitada por vários locais da Europa, dando origem aos Portugaloser.
Metal: Ouro / Gold MOEDA 10 S. VICENTE - D. Sebastião D. João III, por Ordenação de 10 de Junho de 1555, mandou cessar toda a cunhagem de moeda de ouro e de prata, determinando que daí em diante se fabricassem em ouro apenas novas moedas denominadas São Vicente e Meio São Vicente, na base de 1000 e de 500 reais. Este novo tipo, cujo desenho renascentista é da autoria de António e Francisco d'Holanda, continuou a ser batido no reinado de D. Sebastião, até cerca dos finais de 1559, quando a série São Vicente findou, por motivo do cerceio das moedas. FICHA TÉCNICA MOEDA 11 ENGENHOSO - D. Sebastião A moeda de ouro, do reinado de D. Sebastião, chamada de "Engenhoso", é a primeira tentativa, das muitas que se fizeram, para acudir ao cerceio das espécies de ouro e de prata que estavam em circulação. O seu nome deve-se ao engenho e arte do seu fabricante, João Gonçalves, um artista de Guimarães que mais tarde foi nomeado mestre fundidor da Casa da Moeda. FICHA TÉCNICA MOEDA 12 CONCEIÇÃO - D. João IV Moeda-medalha mandada cunhar por D. João IV em 1650, para comemorar a adopção que fizera de Nossa Senhora da Conceição como padroeira de Portugal. Esta peça marca também uma tentativa de melhoramento dos processos na arte e amoedação, uma vez que foram as únicas batidas com um novo engenho trazido de França por António Routier, sobressaindo assim o seu notável aspecto dentre as demais correntes na época. Foram mandados lavrar exemplares em ouro e prata com o mesmo cunho. FICHA TÉCNICA X REIS (1683) - D. Pedro, Príncipe Regente Nesta época, o ouro e a prata são metais que definem a unidade monetária portuguesa. Embora o sistema assente no bimetalismo ouro-prata, os meios de pagamento incluem moeda de cobre, que funciona como moeda subsidiária. durante a regência de D. Pedro começou a ser cunhado numerário em cobre com valores de Dez Réis, Cinco Réis, Três Réis e Real e Meio. Esta é uma das primeiras cunhagens pelo processo mecânico, entretanto introduzido no Reino. FICHA TÉCNICA MOEDA 14 DOBRA DE OITO ESCUDOS - D. João V O ouro foi descoberto no Brasil, foi um período marcado pela opulência. As Dobras, bem como outras espécies áureas, foram cunhadas em abundância nas casas da moeda de Lisboa, Baía, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tendo por base o desenho de Vieira Lusitano, só os gravadores de considerável mérito conseguiram executar com fidelidade o perfil do rei magnânimo. Daí, se poderem observar diferentes perfis correspondentes a diferentes desempenhos na arte de gravação. FICHA TÉCNICA MOEDA 15 PEÇA - D. Maria I e Pedro III Passado o período de terramoto politico do Marquês de Pombal, subiu ao trono oficialmente a primeira rainha de Portugal. Embora em menor quantidade, o ouro continua a chegar do Brasil, não resultando em qualquer quebra no seu valor. Cunharam-se moedas destas em Lisboa, Baía e Rio de Janeiro. Pela primeira vez na história da numária nacional cunha-se moeda com os bustos conjugados. FICHA TÉCNICA PEÇA (1833) - D. Maria II Após um período conturbado no Reino de Portugal com, as invasões francesas, a instalação da Corte no Brasil, a Carta Constitucional, a Independência do Brasil e a Guerra Civil entre liberais e absolutistas, é no reinado da primeira rainha constitucional, D. Maria II, que as grandes mudanças aconteceram, com a adopção do sistema decimal. As Peças de 1833 a 1835 ainda pertencem ao velho sistema, e uma delas chamada "degolada" a rainha não terá gostado, tendo sido suspensa a sua cunhagem. FICHA TÉCNICA 10.000 RÉIS - D. Luis Considerado um rei dado às artes, D. Luis é conhecido por rei numismata. Será um período de desenvolvimento e afirmação de Portugal, e apesar de a contestação ao rei ser praticamente nula, D. Luis assistiu à eleição do primeira deputado republicano. É neste reinado que as moedas de ouro deixaram de ser espécies correntes, sendo a de 10.000 réis a ultima grande moeda de ouro da monarquia. Ventos de mudança se avizinham. FICHA TÉCNICA MOEDA 18 1.000 RÉIS (IV CENTENÀRIO DA DESCOBERTA DA ÍNDIA) - D. Carlos No ano de 1889, numa sessão da Sociedade de Geografia de Lisboa foi aprovada uma proposta para que no ano de 1897 se celebrasse condignamente o 4º Centenário da partida de Vasco da Gama para a Índia. Formada uma Comissão, presidida por Manuel Pinheiro Chagas, apresentou-se ao Governo o projecto de criação de uma série monetária especial, de moedas de prata, para, com o produto da sua emissão se acorrer às despesas gerais das celebrações. Aprovada a amoedação pela Carta de Lei de 21 de Maio de 1896, emitiram-se três moedas de valores 1000, 500 e 200 Réis. MOEDA 19 1 ESCUDO (5 DE OUTUBRO) - República Viva a Republica. Sob a divisa de Alvorada, a primeira moeda comemorativa Republicana só poderia ser alusiva à Proclamação da República em 5 de Outubro de 1910. É uma moeda com dois autores, uma vez que sendo comummente atribuída ao escultor José Simões de Almeida (Sobrinho), na realidade o famoso anverso da alvorada republicana é obra do escultor Francisco dos Santos. MOEDA 20 10 ESCUDOS (BATALHA DE OURIQUE) - República Depois da emissão em 1914 da moeda de 1 Escudo comemorativa da Revolução de 5 de Outubro de 1910, só passados 14 anos seria emitida a segunda moeda comemorativa do regime republicano, em 1928, no intervalo entre as duas grandes guerras, e quando o preço da prata tinha baixado considerávelmente. Tal como a primeira, o seu nascimento aparece associado a um movimento revolucionário e à necessidade de se levantarem fundos sem encargos adicionais do Erário Público. MOEDA 21 10 ESCUDOS (1932-1948) - República Ficou deliberado por Decreto, em 1931, a substituição das notas de 2$50, 5$00 e 10$00 por moeda de prata. Nasceu assim a série famosa "Caravela" após mais um conturbado processo de escolha, em que a solução passou pela escolha de um anverso e de um reverso de diferentes modelos, mas ambos apresentados por João da Silva. Seria a de valor de 10 escudos a de melhor teor de prata com o toque de 835 por mil. Fonte:http://www.numismatas.com/phpBB3/viewtopic.php?t=7804 Saiba quais são as peças com mais valor! Conheça a opinião dos nossos Clientes! Conheça como se compra e transmite Cautelas de Penhor. Conheça todos os nossos critérios de avaliação e requisitos de venda. New Greenfil Lda, faça parte de uma história de sucesso. |