(08-10-2024 às 19:09:44)
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A história da joalharia Indiana |
A história da Índia afetou todos os aspectos do estilo de vida da civilização indiana e as jóias mantém-se, até hoje, parte integrante desse estilo. Desta forma, a diversificada história indiana influenciou, também, os estilos das jóias deste país. Surpreendentemente, a história da joalharia indiana teve seu início há quase cinco mil anos e, desde os tempos pré-históricos, os indianos têm-se adornado com jóias de vários tipos. Pedras preciosas, ouro, prata e contas têm definido os estilos indianos na joalharia, estilos que variam muito de acordo com a região. Visite também, peças com mais valor, Avaliador Oficial e critérios de avaliação. Contacte-nos! Diferentes estados possuem estilos diferentes de jóias indianas e que não são encontradas em outros lugares, ou seja, são exclusivas daquela região. Por exemplo, o delicado trabalho de filigrana em prata é exclusivo dos estados de Orissa e Andhra Pradesh. Já o trabalho de esmaltação das jóias (Meenakari) é muito popular no Rajastão e assim por diante. O "Ramayana" e o "Mahabharata" são abundantes em descrições de ornamentos e o "Código de Manu" define os deveres do ourives. Pelo século III a.c., a Índia era o líder das exportações em gemas, especialmente diamantes. O ouro era geralmente importado. Visite também, peças com mais valor, Avaliador Oficial e critérios de avaliação. Contacte-nos! A joalharia indiana possui grande variedade de ornamentos para quase todas as partes do corpo. Nos tempos antigos as pessoas costumavam se adornar com colares, tornozeleiras e anéis feitos de pedras brutas e metais. Com o passar do tempo, as pessoas aprenderam a arte de polir metais, como prata e ouro, e a extrair pedras preciosas e semi-preciosas. Talvez tenha sido durante o Império Mughal (1526- 1761), o mais rico período da história da joalharia indiana. Durante estes séculos, ricos rajás adornavam-se com jóias nos turbantes, nas orelhas, em volta dos pescoços, nas narinas e até entre os dentes. Os objetos preciosos usados pelas mulheres eram ainda mais numerosos. Por esta época, as jóias já haviam adquirido significados especiais e nomenclatura em conexão com as crenças religiosas e todo objeto de adorno tinha um nome específico que indicava o seu papel. Para a cabeça, eram usados diademas em ouro, broches grandes e pequenos para ornamentar os cabelos, tiaras feitas de folhas de ouro contendo uma estrela cravejada de gemas ao centro ou de complicadas formas completadas com pendentes. Existiam também variados outros ornamentos para a testa, as orelhas, o nariz, o pescoço, a parte superior dos braços, a cintura, os tornozelos e os dedos dos pés. Uma extensa variedade de composições florais era utilizada para os brincos, adornados com pérolas, filigranas, rubis, diamantes, esmeraldas, safiras e corais. Algumas mulheres furavam a narina esquerda para utilizar uma jóia também nesta parte do corpo. Os colares às vezes eram tão longos que iam abaixo do umbigo e diferentes nomes eram utilizados para aqueles que eram feitos com pérolas e os que eram somente de ouro. Também eram nomeados segundo a quantidade de voltas que podiam ter, possuindo às vezes várias dezenas. Alguns colares eram feitos com combinações de várias gemas, enquanto que outros eram combinações de vários amuletos em ouro. Um exemplo típico de amuleto hindu era o nauratan , feito de uma placa de ouro adornada com nove gemas. Vários nauratans podiam ser utilizados para formar um colar. Cintos em ouro e cravejados de gemas seguiam as formas do corpo e freqüentemente continham elementos extras que ligava-os acima até o pescoço ou abaixo até braceletes que contornavam as coxas femininas. Pulseiras nos tornozelos eram também muitas vezes ligadas por finas e delicadas correntes até os dedos dos pés. À medida que vários impérios se sucederam, os reis usavam ricas jóias que lhes davam a aparência de deuses. As jóias na Índia variam das de cunho religioso até às de cunho puramente estético. As jóias também não são feitas somente para seres humanos, mas também para os deuses, os elefantes e os cavalos cerimoniais. A arte da joalharia tem recebido patrocínio real desde tempos muito antigos. Os Rajás e Marajás competiam entre si para saber quem possuía as mais requintadas e sumptuosas peças de joalharia. A Índia foi sendo governada por diversos impérios ao longo dos anos e cada um desses impérios deixou uma marca indelével sobre o estilo das jóias. Os Mughals deixaram seu estilo distinto de usar pedras preciosas e entalhes. Os Rajputs, o estilo de esmaltar as jóias. As jóias na Índia preenchem várias funções e como utilizá-las, às vezes, possui várias implicações. No mais óbvio nível, implica em atender a um desejo inato do ser humano em embelezar-se. Entretanto, as jóias também servem como identificador dos diferentes estratos da sociedade, são utilizadas como segurança económica e como símbolo de contratos sociais. Para os Hindus, as jóias estão associadas com a maioria das cerimónias religiosas, especialmente as "Samaskaras" (estágios da vida) e as "Vivaha" (casamento). Para ostentar o status de casada, as mulheres hindus precisam usar a "mangalsutra" ou o "thali", que consistem em pendentes de ouro, cada um com uma certa combinação com gemas. Tradicionalmente, um ourives fura a orelha da criança 12 dias depois do nascimento. Ao longo dos tempos e da história, as jóias indianas evoluíram como arte. Entretanto, a história da joalharia indiana enfrentou os altos e baixos das diversas dinastias. As jóias da civilização do Vale do Indo região que, atualmente, faz parte do Paquistão e não mais da Índia, retratam riqueza e profusão e, tais jóias, eram usadas por homens e mulheres. As jóias indianas antigas espelham o carisma dos artistas durante os períodos Gandharva e Sunga sendo que, esses ornamentos, apresentam fortes influências gregas ou helênicas. Com a chegada da Dinastia Sunga,o design das jóias indianas mudou. Shah Jahan, o responsável pela construção do Taj Mahal, mausoléu dedicado à sua esposa predileta, Mumtaz Mahal, influenciou-se pela arte holandesa e foi, nesta época, que jóias para tornozelos, braços, pescoço, cabeça (turbantes), pernas, mãos e rosto, foram introduzidas. O Rajastão era o local onde as jóias em ouro eram confeccionadas sendo que, as tornozeleiras usadas pelos homens, era demonstração de nobreza e riqueza. No mundo moderno, apesar dos novos e sofisticados estilos que surgiram, o design antigo continua em voga e é, ainda, o mais procurado. No mercado indiano contemporâneo, encontramos uma bela combinação de jóias tradicionais e modernas, em prata e ouro, decoradas com pedras preciosas que nunca deixam de atrair compradores e admiradores. Tem jóias antigas? Pretende avaliá-las? Contacte-nos! Saiba quais são as peças com mais valor! Conheça a opinião dos nossos Clientes! Conheça todos os nossos critérios de avaliação e requisitos de venda. New Greenfil Lda, faça parte de uma história de sucesso! |